For my English readers: I will publish this text in english, today!
O relatório das linhas vermelhas do INSA (link aqui), diz-nos que o risco de morte é 1,5 a 4 vezes menor nos vacinados.
Mas será mesmo assim? Fomos ver os números e não nos parece.
O "4" aparece no grupo de 60 a 69, que só teve 10 óbitos. Parece um amostra muito reduzida para tirar conclusões. Mais 1 ou 2 mortes para cada lado, e os valores alteravam-se significativamente. Imaginem que 1 ou 2 pessoas vacinadas que estavam internadas, faleciam no dia 1 de Novembro. O “0,3” do gráfico poderia passar logo para um valor de “0,4” a “0,6” e o “4” passaria para “3” ou mesmo “2”. E o mesmo podendo acontecer com os não vacinados. A amostra é demasiado pequena, logo a margem de erro pode ser muito grande.
Então foquemos nos grupos 70-79 e + de 80. Os valores são 2,28 e 1,36, respectivamente. E já temos uma amostra maior que nós dá alguma segurança. É aqui que devemos focar porque são os dois grupos onde a mortalidade é mais significativa.
Com os dados que temos, podemos concluir que a eficácia das vacinas na prevenção de morte nos grupos de maior risco, em Outubro, ficou entre 26% (+ de 80) e 56% (70 a 79). O que é claramente muito baixo.
Agora que já é aceite por toda a gente que as vacinas não previnem a doença nem a transmissão. Que já se percebeu que a eficácia (para evitar doença) é muito abaixo dos prometidos 95%. Que já vimos que não nos dão imunidade de grupo. Agora, também percebemos que a sua eficácia para prevenir a morte, fica muito longe dos “quase 100%” que tantos apregoam!